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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Povo


Primeiramente,apresente-se.

Felipe "povo",no momento residindo em Pelotas-rs.Trabalho com técnicas: serigrafia, xilo, desenho, aquarela,graffiti.

Se não me engano você estuda Artes,não é? Fale sobre.
Me formei em Artes Visuais ,modalidade licenciatura,na UFPEL no ano passado. Aprendi diversas técnas na academia,como gravura e um pouco de cerâmica,encadernação,mas me detive mais na parte de serigrafia, que foi onde começei a produzir minhas camisetas e os adesivos que espalho aos poucos por ai.


E no seu processo criativo e desenho autoral,você acha que o curso teve grande influencia?
Apesar de muitas pessoas dizerem que não aprenderam nada ,e eu mesmo já disse isso, acho sim que influência e um montão na hora de utilizar uma técnica.Acho que se aprende bastante coisa fazendo algum curso relacionado a arte,mesmo que o cara não vá seguir os padrões academicos. Conheci a maioria da gurizada que pinta na faculdade,começei a pintar com o Asno,Nic,Siul e Son.



Então o que veio primeiro foi o desenho,a pintura,e depois o graffiti?Ou tudo junto,você não faz distinção?
Sim, desenho vem desde sempre.Acho muito importante estudar desenho,ver outros desenhos,conhecer técnicas. Depois veio a pintura e depois o graffiti ,mas o desenho acho fundamental.Tô sempre desenhando.

Sobre a sua arte. Você faz muita referência aos indios. Tem algum significado em especial?Atualmente também personagens que parecem ser feitos de madeira.
Começei a colar uns lambes aqui pela cidade com a inscrição povo invertido e um palhaço
remetendo ao povo como palhaço .Depois começei a relacionar os indios ,por ser parte desse povo abandonado,sem lugar ,sem espaço,sem oportunidade.A relação da madeira é o lance dela ser cortada e se tranformar em alguma outra coisa que não mais arvore,de sofrer interferencia do tempo quando molha ou quando pega sol, das caracteristicas que a madeira tem mesmo.



Pra finalizar,Povo,gostaria de deixar alguma mensagem ?
Desenhe bastante antes de sair.



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